
O número de desempregados voltou a diminuir em junho deste ano e chegou à menor taxa para o mês em nove anos, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O país tinha, no mês passado, 6,2% de sua população sem trabalho em sete capitais – ou cerca de 1,5 milhão de pessoas. Em maio, eram 6,4%.
65% dos trabalhadores priorizam crescimento na carreira a salário
Segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta terça-feira (19), o número praticamente não mudou neste ano. A menor taxa vista em 2011 foi a de janeiro (6,1%). Desde então, ela chegou a, no máximo, 6,5% em março por causa do fim dos trabalhos temporários do final do ano. Depois, voltou a cair. A menor taxa da história foi a de dezembro de 2010 (5,3%).
Em 2002, quando começou a nova série do IBGE, a taxa de desemprego estava em 11,6%.
Em relação ao ano passado, o emprego continuou crescendo. Em junho de 2010, a taxa estava em 7%. Isso significa que, de lá pra cá, 172 mil pessoas deixaram de procurar trabalho porque encontraram um ou saíram do mercado de vez para se aposentar, por exemplo.
A população ocupada ganhou mais de meio milhão de novos empregados (512 mil) na comparação com junho do ano passado, passando para 22,4 milhões com algum serviço nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Os salários dos trabalhadores seguiram a trajetória de alta e estão no maior patamar para o mês desde o início da pesquisa. O rendimento médio real dos ocupados (que têm carteira assinada ou não) ficou em R$ 1.578,50. Em maio, este número estava em R$ 1.570,04. Um ano atrás, era de R$ 1.517,18.
A massa de rendimento real, que considera uma somatória total dos salários pagos no país, ficou em R$ 35,6 bilhões. O número é praticamente igual ao visto em maio, mas está 2% maior em relação a junho do ano passado.
As cidades com as menores taxas de desemprego no mês passado foram Belo Horizonte (4,6%) e Porto Alegre (4,8%). Em uma conta simples, isso significa dizer que, de cada cem habitantes da região metropolitana, menos de cinco estão desempregados.
Em seguida vêm Rio de Janeiro (5,3%), Recife (6,1%), São Paulo (6,6%) e Salvador (10,2%). Na comparação com maio, o mercado praticamente não mudou. Em compensação, o desemprego caiu em quase todas – exceto Porto Alegre.
As capitais com os melhores salários são São Paulo, onde o rendimento médio de uma pessoa ocupada ficou em R$ 1.692,50, e Rio de Janeiro, onde se paga R$ 1.628,30. De um ano para cá, o rendimento aumentou em quase todas elas, menos em Recife, onde a média salarial diminuiu.
Fonte: R7.com
Fonte: R7.com
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