Bispo Edir Macedo homenageia sua esposa pelos 40 anos de casamento durante culto realizado no domingo (8), em São Paulo.
40 anos de harmonia e paz
Bispo Edir Macedo e Ester Bezerra celebram 40 anos de casamento. Em entrevista, contam como venceram as incompatibilidades e dão a receita para a felicidade conjugal
Ivonete Soares
redacao@folhauniversal.com.br

A palavra “casamento” é um substantivo masculino que significa “união legal entre homem e mulher para constituir família”. A Bíblia registra o primeiro casamento entre um homem e uma mulher (Adão e Eva) em Gênesis, o primeiro livro do Velho Testamento. De acordo com as Escrituras Sagradas, ambos foram colocados por Deus no Jardim do Éden com o intuito de procriar e povoar a Terra.

Inovação, compreensão, sensibilidade, otimismo, fuga da rotina, respeito, cumplicidade e tantos outros detalhes são obrigatórios em um matrimônio; porém, sem fé e amor, uma união não se sustenta. É o que garante o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), casado com Ester Bezerra há 40 anos. Feliz e realizado, o bispo faz questão de salientar os inúmeros pontos negativos que envolvem um relacionamento, entretanto, ressalta que, quando a base da união matrimonial envolve fé e amor, não há divórcio ou separação que a alcance. Como qualquer casal normal, o bispo Macedo e a esposa Ester passaram por diversos problemas, entretanto, explicam, superaram um a um com inteligência, foco, fé, amor e, sobretudo, sacrifício. A seguir, eles detalham alguns pontos importantes e descrevem situações difíceis que viveram e de que forma as superaram.
Eles se conheceram na juventude e, desde aquela época, ambos professavam a fé em Deus, um ponto importante para a relação dar certo, garantem. De acordo com Ester, o que chamou sua atenção no futuro marido foi a intrepidez. Já o bispo Macedo afirma que a forma discreta dela (que pouco falava) e a família estruturada fizeram com que se tornasse um grande admirador da futura esposa.
“Ela era uma moça espiritual, fervorosa, fiel na Igreja. Vi que os pais eram bem casados e observei que era uma boa filha. Então, pensei: ‘Se ela é boa filha, vai ser boa esposa.’ E como eu era um bom filho, também seria bom esposo. Realmente o dia em que nos encontramos foi como se esperássemos um pelo outro há muito tempo”, relatou o bispo, durante entrevista ao programa The Love School, da IURD TV.

Dois problemas
“Há quem goste de guerra, mas eu gosto de paz. Eu sempre parti do seguinte princípio: sou um problema, ela é um problema. Então, se juntaram dois problemas, vivenciamos os nossos problemas, aprendemos com os nossos problemas. Aprendemos grandes lições com eles, graças a Deus. Com o passar do tempo, um vai se acostumando com o outro, aprendendo a sacrificar, a fim de usufruir do casamento. E isso traz paz. Quando estamos juntos, temos paz. Embora tenhamos gostos diferentes.”
Chegada dos filhos

Imposições
“Uma das coisas que mais odeio na vida é ser obrigado a fazer alguma coisa. Eu odeio isso! Por conta desse ódio que tenho de opressão, eu odeio oprimir, odeio impor a minha vontade. Se eu quero fazer algo para você, tenho de fazer por espontaneidade, se for obrigado, já me tira a paz. Então, por eu ser assim, também exijo que as pessoas façam de acordo com a vontade delas. Não obrigo nada a Ester, tampouco gosto que me obriguem a qualquer coisa.”
Solidez
“Nós trabalhamos com a cabeça, não com o coração, essa é a realidade. Esse me parece ser o segredo do casamento. O segredo não é olhar beleza, juventude, virilidade, pois depois que casa, fica naquele ‘arroz com feijão’; toda aquela beleza, suntuosidade e glamour acabam.”

Fontes: R7.com e Folha Universal
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