Classe D lidera busca por menores preços e em conjunto com outros pais
Da Redação
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Em janeiro, muitos pais sofrem na hora de acertar as contas das despesas de final de ano acumuladas com as responsabilidades de casa – como água, luz, aluguel –, além dos compromissos extras com o material escolar dos filhos. Por isso, uma solução encontrada por esses consumidores foi a compra compartilhada.
A compra coletiva, termo já muito usado devido à febre dos sites de compra online, surge como uma opção para aqueles pais e responsáveis que têm o orçamento apertado e precisam de um alívio nos gastos. Fazer as compras em conjunto com outros pais, que tenham preferencialmente filhos na mesma série, propicia negociar menores preços.
Pesquisa do instituto Data Popular – empresa atuante no desenvolvimento de pesquisas e análises sobre o mercado emergente –, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 23% da classe D, 16% da C e 10% das A e B participaram deste tipo de compra em um período de 30 dias, entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011.
"Toda vez que a população consegue se reunir para comprar material em conjunto, em média se economiza 10%. É melhor do que qualquer aplicação financeira", afirma o sócio-diretor do instituto, Renato Meirelles, apontando os benefícios desse tipo de compra.
O consumo de livros e material escolar foi significativo em 2010, e apresentou grande crescimento nos últimos anos. A classe C gastou, em 2010, quase sete vezes mais do que em 2002. As classes D e E consumiram quase cinco vezes mais e as A e B pouco mais de duas vezes. A classe C ainda lidera o consumo nacional, com um gasto de R$ 5,29 bilhões em 2010. As classes A e B gastaram R$ 5,18 bilhões, e as D e E, R$ 2,27 bilhões.
Fonte: Arca Universal
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